terça-feira, 17 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Em breve a publicação da

REVISTA³
a revista para ser vista no cubo da galeria

quinta-feira, 2 de julho de 2009

mais superficie


Desfile Graça Ottoni verão 2010
Foto: flavia virginia

que belo

corpos passam com suas superficialidades. um desfile é como um show gramatical cheio de discursos, palavras, frases. o que podem esses corpos de 1.80m . ou o que eles não podem. depois da maquiagem e dos tecidos colocados sobre a pele, será que eles podem mais ? esses corpos se tornam mesmo maiores do que de fato são .

Desfile Graça Ottoni verão 2010
foto: flavia virginia

terça-feira, 30 de junho de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

voltas



foto flavia virginia

quinta-feira, 23 de abril de 2009

sábado, 14 de março de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Colores





foto flavia virginia

quarta-feira, 4 de março de 2009

já?



foto flavia virginia

segunda-feira, 2 de março de 2009

TEXTuras



foto flavia virginia

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O que pode um corpo?

O que pode um corpo?

Adoro essa pergunta. Para quem a lançou, o significado poderia ser outro. Um corpo enquanto instituição, organismo. Sem ignorar esse sentido, penso agora no corpo enquanto pele, membros, órgãos e outros elementos possíveis. E ainda, o que agregamos a ele, a partir da moda, que nos torna organismos, agora institucionais.
A moda nos faz render aos inúmeros atrativos da contemporaneidade. As referências que nos são possíveis nos levam a consumi-la, fletar e transformar com ela. Mas como diria o representante mor do dandismo, Oscar Wilde, dê uma máscara ao homem e ele lhe dirá a verdade , a moda também assume o papel de delatadora social. Mais do que um sumulacro do luxo, a moda é mais uma ferramenta da linguagem e expressão. Então, o que pode um corpo dentro da moda?

-neo-pós- hiper- yuppie-nada- punk-




foto flavia virginia

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sempre sofremos mutações

Não tem mais sentido. Falar de Moda de rua e se prender ao consumidor de High-Fashion não faz sentido. Em outras palavras, expor aqui somente aqueles que frequentam eventos badalados, que acessam os canais oficiais da moda, como revista Vogue e afins, não vai dizer nada. Muito menos nos vai tirar do lugar comum já muito bem feito por outras pessoas que se envolvem com esse meio. Portanto, o Passarelas e Vitrines Urbanas blogspot sofre mutação. A moda como ferramenta de linguagem é o que realmente me interessa e prender-se numa cofiguração de frescas combinações de peças produz em mim uma sensação de Déjà vu.
Agora, me sinto melhor.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009



Produção : Virgílio Andrade

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

(des)concordância literal

Estive pensando sobre as tais passarelas e vitrines que são expostas por aí e a posição mitológica que estes aparatos da moda ocupam. O escritor Roland Barthes diz com muita propriedade em seu livro Mitologias, que ao contrário do que pensa o senso comum, o mito não é criado a partir de um sistema intuitivo, mas de um sistema semiológico dotado de signos e valores. Penso eu, que a indumentária e o ato de vestir também envolve um exercício de concordância dos signos, de maneira que se constitua assim, uma linguagem. Portanto, um look está para uma frase, para um texto, assim como as peças e acessórios estão para as palavras, verbos, adjetivos, etc. Dessa forma, nos atentamos às múltiplas regras do discurso formal, tais como concordâncias e acentuações. Algumas vezes, como atualmente, ficamos ainda à mercê das mudanças desses formalismos, ou mesmo da correção de um outro ser superior, cuja função é corrigir, baseados numa gramática maior, pouco interessada no corriqueiro, na linguagem (tão) falada. Assim, a escolha do errado pode não ser uma escolha de fato, mas a possibilidade de enriquecimento do discurso pode estar baseado numa combinação, um tanto desviada.


Será que estes dois estilosos , new rave style, (des) concordaram tantos superlativos propositadamente? Ou seria uma espécie de
brainstorm?




E para uma primeira-dama da França como Carla Bruni? A formalismo da linguagem é indispensável e agregar ao texto um pouco do estilo charmoso da escrita de muitos franceses, entendendo a escrita como criação de discurso, independente da linguagem.



Enfim, temos acesso às múltiplas linguagens e sabemos que estar dentro da regra é uma questão de escolha. O que não podemos nunca deixar de lembrar é que carregamos junto ao nosso corpo, um discurso, que pode ser manifesto, poesia, receita, legenda, literatura, brainstorm, fotografia, gravura, ilustração, pintura, caricatura, periódicos, grafite e tudo que for linguagem e/ou expressão.

Flávia Virgínia

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009